Sempre sonho com o mesmo lugar. É uma espécie de floresta, mas tem algumas estruturas de cimento, como um túnel com um alçapão secreto e um bar em que o chão é feito de areia. Também tem vários cursos d'água. Nesse sonho, entretanto, foi diferente. Eu estava levando minhas amigas do ensino fundamental para conhecer esse lugar. Chegando lá, descobrimos que estavam construindo várias ferrovias que cruzavam todo o local. Os trilhos pareciam com os das montanhas russas: estavam flutuando, fazendo curvas, se cruzando em alturas diferentes. Eu sabia que alguns eram metrô, alguns eram de companhias de mineração, etc. Pensei que estavam todos desativados, mas não estavam. Começamos a correr pelos trilhos com medo de sermos atropeladas. Algumas linhas com certeza estavam desativadas e nós aproveitávamos para segui-las.
Em determinado momento, conseguimos descer dos trilhos e andar no chão de terra. Do nada, senti alguém puxando meu braço. Quando olhei, tinham três crianças penduradas umas nas outras, saindo de um buraco. A mãe de uma delas não gostou de eu ter tirado o filho dela do buraco e começou a me atacar com um galho. Fugimos para uma estrutura que parecia uma estação de metrô, onde encontramos outras pessoas que também estavam tentando sair do lugar.
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O próximo sonho foi um filme de terror. O cenário era uma casa de dois andares onde moravam um casal e seus cinco filhos. O pai era extremamente abusivo e restritivo com as crianças. Elas só podiam comer o que ele permitia, não podiam ter amigos ou sair de casa desacompanhados. O pai começou a espiar os filhos tomando banho, depois começou a exigir participar dos banhos. Uma das filhas obedecia ao pai de forma absoluta, o que fazia com que ela sofresse muito. Um dia, ela descobriu que os irmão davam algumas "escapadas" das regras do pai - tomavam Coca-Cola escondido, tinham namoros, saiam de casa no meio da noite para se encontrar com os amigos. Ela se sentiu boba por ser a única que seguia tudo à risca e decidiu fugir de casa.
Anos depois, essa menina se tornou mãe solteira. Ela morava em uma casa de apenas um andar, com duas portas que davam para fora da casa (uma na frente, outra atrás). Um dia ela encontra com um de seus irmãos e descobre que o pai a está perseguindo ela e pretende matá-la. Nesse momento, eu entro em cena. Estou na casa junto com elas enquanto o pai ronda a casa. Ele observa pelas janelas, forçava as portas. Ele não grita, não faz barulho, mas sabemos que ele está lá. Conseguimos ver sua silhueta e sabemos que ele está armado. Fechamos as cortinas para que ele não pudesse enxergar em que cômodo estávamos.
Aí o sonho acabou.
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